"Ando com uma vontade tão grande de receber todos os afetos, todos os carinhos, todas as atenções. Quero colo, quero beijo, quero cafuné, abraço apertado, mensagem na madrugada, quero doces, quero música, vento, cheiros, quero parar de me doar e começar a receber."
quinta-feira, 31 de março de 2011
terça-feira, 29 de março de 2011
sexta-feira, 25 de março de 2011
"Podia ser só amizade, paixão, carinho, admiração, respeito, ternura, tesão. Com tantos sentimentos arrumados cuidadosamente na prateleira de cima, tinha de ser justo amor, meu Deus? Porque quando fecho os olhos, é você quem eu vejo. Aos lados, em cima, embaixo, por fora e por dentro de mim. Dilacerando felicidades de mentira, desconstruindo tudo o que planejei, abrindo todas as janelas para um mundo deserto. É você quem sorri, morde o lábio, fala grosso, conta histórias, me tira do sério, faz ares de palhaço, pinta segredos, ilumina o corredor por onde passo todos os dias. É agora que quero dividir maçãs, achar o fim do arco-íris, pisar sobre estrelas e acordar serena. É para já que preciso contar as descobertas, alisar seu peito, preparar uma massa, sentir seus cílios. 'Claro, o dia de amanhã cuidará do dia de amanhã e tudo chegará no tempo exato. Mas e o dia de hoje?' Não quero saber de medo, paciência, tempo que vai chegar. Não negue, apareça. Seja forte. Porque é preciso coragem para se arriscar num futuro incerto. Não posso esperar. Tenho tudo pronto dentro de mim e uma alma que só sabe viver presentes. Sem esperas, sem amarras, sem receios, sem cobertas, sem sentido, sem passados. É preciso que você venha nesse exato momento. Abandone os antes. Chame do que quiser. Mas venha. Quero dividir meus erros, loucuras, beijos, chocolates… Apague minhas interrogações. Por que estamos tão perto e tão longe? (…) Não nego. Tenho um grande medo de ser sozinha. Não sou pedaço. Mas não me basto."
(em Pequenas Epifanias)
E como é bom sentir tudo isso!
E como é bom sentir tudo isso!
quinta-feira, 24 de março de 2011
Do desejo
"Não há desejos intransitivos - mas há desejos equivocados, perdidos, extraviados, desejos que nos atravessam sem nos tocarem. Fui desejada sem o saber - soube-o sempre depois - por homens que até poderia ter desejado, se o soubesse antes. Pensava noutras coisas. Os homens veem o desejo como as mulheres veem a culpa - como uma coisa com braços e pernas e rosto e olhos, imediata. Um irmão gêmeo. Se nos distraíamos desse gêmeo, o homem distrai-se de nós. Arquiva-nos: indesejante, indesejável. Talvez uma mulher que se sinta indesejável acabe por se tornar indesejante, sim."
(em Os Íntimos, p. 135)
quarta-feira, 23 de março de 2011
Rótulos
Ele: Ei, mas que história é essa de beijo no rosto?
Ela: Ora, não somos apenas bons amigos?!
Ele: Ah, sim... vou te mostrar como se exteriorizam determinadas amizades...
Ela: ...
Adoooooro homem que se recusa a rotular!!!
Nas tuas mãos
Pegou a mala e, chegando no saguão, sentou-se com ela, tentando, por alguns segundos, racionalizar o próximo passo. Detestava sentir-se acelerada e era assim que estava. Precisava respirar. Não conseguiu. Por que sempre se sentia assim quando estavam na iminência do encontro?
Seguiu adiante e o viu procurando por ela. Percebendo que ele não a tinha visto, afastou-se para melhor poder observá-lo.
Era um homem bonito. Não daquelas belezas entediantes, nem demasiado másculas. Tinha um porte meio aristocrático, inglês (definição com a qual já o fizera rir tantas vezes!). Tez clara, boca bem desenhada, olhos levemente arredondados. Parecia um menino grande.
Ficou pensando no quanto gostava daquele cabelo desordenado por onde podia deslizar as mãos; do nariz proeminente que lhe dava um ar levemente insolente, a divertindo em meio às brigas; do jeito esbaforido de quem está sempre com pressa ou cansado ou de saco cheio... indefinível.
Sorriu ao se dar conta de que alguns estados de espírito permitem que vejamos com outras cores coisas que vistas por outros poderiam parecer defeito.
Percebeu como em meio àquela agitação, apesar da altura, não conseguia achá-la e isso o deixava ansioso, fazendo com que tentasse alinhar os cabelos, afrouxar a gravata e arrumar a camisa para dentro da calça por não saber onde exatamente colocar as mãos...
Quando o viu olhar no relógio pela terceira vez, não resistiu... Pegou o celular e ligou.
Apesar da distância e do barulho, ele virou-se imediatamente na direção dela, abriu aquele largo sorriso que lhe era tão familiar (e acolhedor!) e seguiu querendo saber dela, da viagem e da saudade, enquanto caminhava em sua direção...
E logo as mãos dele estavam no lugar de onde não deveriam ter saído: segurando-a pelo rosto para matar a saudade do olhar, da boca, do cheiro... e, finalmente, envolvendo-a pela cintura.
Lembrando tempos depois, se apercebeu como o entorno desaparece em momentos como esse e concluiu que, afinal, realmente pouco importa o que os outros pensam ou falam.
terça-feira, 22 de março de 2011
Avril Lavigne
Confesso que às vezes entro numa "vibe" meio adolescente...
Nesse momento estou no meio de uma.
Viajei ouvindo o último cd da Avril Lavigne (Goodbye Lullaby). Sempre gostei dela, mas não a ponto de ouvir um cd inteiro - aliás, gosto de antemão de quem é compositor e não apenas intérprete, porque estes, com raras exceções (leia-se Maria Bethânia), fazem sucesso apenas por algum tempo. Com esse me surpreendi, porque do início ao fim as músicas são boas... algumas ótimas, outras não tanto, mas todas passíveis de atenção Há um solo de piano muito bom na primeira música. A segunda é a música de trabalho do disco, que já está tocando nas rádios (What the hell) e a terceira é atualmente a minha preferida (Push). Ouçam:
"You're always there, you're everywhere
But right now I wish you were here"
(essa é da Wish you were here, uma graça também!)
sábado, 19 de março de 2011
Canção do amor que chegou
"Eu não sei, não sei dizer
Mas de repente essa alegria em mim
Alegria de viver
Que alegria de viver
E de ver tanta luz, tanto azul!
Quem jamais poderia supor
Que de um mundo que era tão triste e sem cor
Brotaria essa flor inocente
Chegaria esse amor de repente
E o que era somente um vazio sem fim
Se encheria de cores assim.
Coração, põe-te a cantar
Canta o poema da primavera em flor
É o amor, o amor chegou
Chegou enfim..."
(em Poesia completa em prosa: Cancioneiro)
terça-feira, 15 de março de 2011
Quase um segundo
"Eu queria ver no escuro do mundo
Aonde está tudo o que você quer
Pra me transformar no que te agrada
No que me faça ver
Quais são as cores e as coisas pra te prender
Eu tive um sonho ruim e acordei chorando
Por isso eu te liguei
Será que você ainda pensa em mim?
Será que você ainda pensa?
Às vezes te odeio por quase um segundo
Depois te amo mais
Teus pêlos, teu gosto, teu rosto,
Tudo que não me deixa em paz."
Herbert Vianna
domingo, 13 de março de 2011
Amor e seu tempo
"Amor é privilégio de maduros
estendidos na mais estreita cama,
que se torna a mais larga e mais relvosa,
roçando, em cada poro, o céu do corpo.
É isto, amor: o ganho não previsto,
o prêmio subterrâneo e coruscante,
leitura de relâmpago cifrado,
que, decifrado, nada mais existe
valendo a pena e o preço do terrestre,
salvo o minuto de ouro no relógio
minúsculo, vibrando no crepúsculo.
Amor é o que se aprende no limite,
depois de se arquivar toda a ciência
herdada, ouvida. Amor começa tarde."
sábado, 12 de março de 2011
Seria
"Seria tão bom se pudéssemos nos relacionar sem que nenhum dos dois esperasse absolutamente nada, mas infelizmente nós, a gente, as pessoas, têm, temos - emoções. Meditarias: as pessoas falam coisas, e por trás do que falam há o que sentem, e por trás do que sentem há o que são e nem sempre se mostra. Há os níveis não formulados, camadas imperceptíveis, fantasias que nem sempre controlamos, expectativas que quase nunca se cumprem e, sobretudo, como dizias, emoções. Que nem sempre se mostram."
(de Natureza Viva em Morangos Mofados, p. 110)
Amor é síntese
"Por favor, não me analise
Não fique procurando
cada ponto fraco meu
Se ninguém resiste a uma análise
profunda, quanto mais eu!
Ciumenta, exigente, insegura, carente
toda cheia de marcas que a vida deixou:
Veja em cada exigência
um grito de carência,
um pedido de amor!
Amor, amor é síntese,
uma integração de dados:
não há que tirar nem pôr.
Não me corte em fatias,
(ninguém abraça um pedaço),
me envolva todo em seus braços
E eu serei perfeita, amor!"
(em Bom dia, amor!)
Impressionante
"O logo da campanha – desenvolvido pela sempre competente (e rápida no gatilho) designer Ingrid Dutra vai virar adesivos que distribuirei a quem quiser, em breve – é esse aí acima. Espalhe. Divulgue."
Porque cada um sabe de si e do que faz do próprio corpo.
Porque o que se faz entre quatro paredes, pago ou não e de comum acordo, por maiores de idade, só diz respeito aos interessados.
Porque o que há de juiz (que se diz) "garantista" por aí e classifica as mulheres em 'donzelas' e 'vadias' é surpreendente!
E porque, juridicamente, há que se ter coerência e não proferir decisões que fluem ao sabor do vento. Também não deveria mais haver espaço para a utilização de argumentos ultrapassados baseados na defesa da "moral" e dos "bons costumes", pois cada um tem seus próprios conceitos a respeito. Alguns dados são científicos e, como bem colocado pelo Gabriel, portanto, muito mais aptos a fundamentar decisões dessa natureza!
E porque, juridicamente, há que se ter coerência e não proferir decisões que fluem ao sabor do vento. Também não deveria mais haver espaço para a utilização de argumentos ultrapassados baseados na defesa da "moral" e dos "bons costumes", pois cada um tem seus próprios conceitos a respeito. Alguns dados são científicos e, como bem colocado pelo Gabriel, portanto, muito mais aptos a fundamentar decisões dessa natureza!
Enfim, ei-lo:
12/03/2011 VERGONHA
Vindo de um período de alguns anos onde várias das decisões e entendimentos mais progressistas da história da Corte Suprema brasileira foram firmados – em que pese arranjos políticos notórios (para não dizer outra coisa) que SEMPRE fazem os tribunais oscilarem de um fascismo mussolínico para um garantismo quase utópico (em matéria penal) ao sabor do vento - o STF sempre tem o dom de surpreender NEGATIVAMENTE a comunidade jurídica brasileira quando se menos espera.
Em um ano que mal se inicia com a notoriedade da manchete do Supremo reconhecendo a existência de responsabilidade civil do Estado por danos morais decorrentes de custódia em situação de superpopulação carcerária (entendimento para lá de emblemático – confira o leading case AQUI), parecia que nada de muito errado aconteceria. Parecia.
Na contramão de TODO e QUALQUER entendimento tributário ao que costumamos chamar de “bom senso”, esta semana o tribunal máximo nos brindou com uma verdadeira obra de arte do retrocesso, cuja expressão que me causou até as pontas dos fios do cabelo está expressa no título dessa postagem.
Sob o argumento PATÉTICO (“nefasto” era a palavra, mas achei que seria mais catastrófica do que o tom de ridicularizar que eu gostaria de empregar inicialmente) principal buscado num voto antigo do Min. Sidney Sanches, que remonta a “impossibilidade” de um magistrado negar a vigência de uma lei (cabendo-lhe apenas sua interpretação-e-aplicação - fico imaginando o que o Ministro tinha por “interpretação”), a Ministra Carmen Lúcia, em DESPACHO no Habeas Corpus 104.467-RS, impetrado pela Defensoria Pública da União, indeferiu a liminar que pleiteava a cassação da decisão do STJ que havia revertido a absolvição em 1a instância e a manutenção da mesma pela 6a Câmara do TJRS, monocrática que foi TRISTEMENTE confirmada depois pelo exame do colegiado da Primeira Turma, publicado no dia 09, último.
O caso em pauta? O FUNESTO Artigo 229 do Código Penal – ou seja, o “crime” (veja bem) de Manutenção de Casa de Prostituição.
Mas os problemas NÃO INICIAM, logicamente com nossa Ministra: houve, na seqüência lógica, um órgão acusador que DENUNCIOU alguém por ISSO (não tenho informações suficientes sobre o caso específico, mas presumo que também tenha havido um agente policial que INDICIOU alguém por ISSO), um órgão acusador que – inconformado, ora vejam, novidade – APELOU DISSO, um Ministro do STJ que CAIU nessa conversa mediante um Recurso Especial que SUBIU por ISSO, assim, de início, por baixo, até chegarmos ao Pretório Excelso.
Mais lamentável ainda é o INACEITÁVEL argumento ventilado de que há questão de “moralidade” e (incrível) “bons costumes” enquanto BENS JURÍDICOS (heh!) a serem PROTEGIDOS (heh x 2) pela NORMA que não se torna inaplicável APENAS (…) porque a adequação social assim o clama.
Custaria a acreditar que um argumento chinfrim e caduco seja ostentado pela maioria de uma turma de Ministros votantes. Custaria se não conhecesse o ambiente intelectual ARCAICO em que residem alguns “operadores jurídicos” do nosso país que não apenas se orgulham do retrocesso como procuram exterminar a possibilidade de mudança com o pavor característico.
Eu poderia invocar uma dezena de argumentos aqui, desde o fato de que o “protagonismo” democrático e compromissório do juiz com um “novo” papel pós-1988 (a instrumentalidade do processo de que fala Cândido Dinamarco ) ou é ignorado, ou é mal-compreendido (mormente na esfera penal): muitos dos magistrados brasileiros mantém o conceito INACEITÁVEL de interpretação amorfa (interpretação que não interpreta nem discute nada); quando resolvem ATUAR, por sua vez, ou partem para decisionismos esdrúxulos, ou tornam-se pequenos tiranos inquisidores.
Na verdade vou invocar APENAS UM argumento, que não é de ordem jurídica: vivemos em um país socialmente emergente com inúmeros problemas sanitários e com propensão à disseminação de doenças sexualmente transmissíveis. Ao invés de pensar em REGULAR o exercício da dita “mais antiga das profissões”, e tornar um pouco mais digna a vida de quem trabalha oferecendo favores sexuais caso bem entenda em assim levantar seus trocados e garantir o pão na mesa (e melhorar também a condição para aqueles(as) que QUISEREM usufruir desses serviços – o que não traz nenhum problema de ordem ética se estivermos falando de adultos bem resolvidos de ambos os lados), estamos pensando ainda em manter acesos estamentos morais jurássicos.
As peculiaridades do caso parecem, aqui, MENORES do que o risível conservadorismo do julgado.
Diante disso, oficializo aqui minha mais nova CAMPANHA ANTI-REACIONARISMO e ANTI-CONSERVADORISMO bobo por parte dos Tribunais pátrios:
PUTARIA NÃO É CRIME!
Bruna Surfistinha
Não, não li o livro. Me recusei. Fui preconceituosa, confesso.
Mas, sim, ao filme eu assisti! Decidi que para falar teria que me submeter.
Olha... Gostei! Sou obrigada a reconhecer que a interpretação da Deborah Secco me surpreendeu, além do fato de que engordar 10Kg fez um bem enorme àquelas curvas (?).
Realmente não há cenas de mau gosto (embora algumas tendam para o piegas e outras remetam a filmes como 'Sex and the city'), a edição ficou muito boa e participações como a de Drica Moraes e de Tato Gabus Mendes (ah, ele tem um charme, vai!) deram um toque especial!
Agora, o que arrasa mesmo é a trilha sonora! Vai de Radiohead com a sua 'Fake Plastic Trees' a Blubell com 'What if''... além da Céu (adooooooro!) com 'Sunshine Girl'... 'Time Of The Season', da banda britânica The Zombies, sem desconsiderar a 'They don't make mistakes', de Tejo Damasceno e Andre Lucarelli encomendada especialmente para o trailler.
Enjoy it:
Enjoy it:
P.S.: Acabei de saber que a EMI lançou mesmo o cd com a trilha sonora!
Vale a pena!
Vale a pena!
sexta-feira, 11 de março de 2011
Hold my hand
"This life don't last forever
(hold my hand)
So tell me what we're waitin for
(hold my hand)
Better off being together
(hold my hand)
Than being miserable alone
(hold my hand)"
Michael Jackson feat. by Akon
"Antes de amar-te, amor, nada era meu
Vacilei pelas ruas e as coisas:
Nada contava nem tinha nome:
O mundo era do ar que esperava.
E conheci salões cinzentos,
Túneis habitados pela lua,
Hangares cruéis que se despediam,
Perguntas que insistiam na areia.
Tudo estava vazio, morto e mudo,
Caído, abandonado e decaído,
Tudo era inalienavelmente alheio,
Tudo era dos outros e de ninguém,
Até que tua beleza e tua pobreza
De dádivas encheram o outono."
Vacilei pelas ruas e as coisas:
Nada contava nem tinha nome:
O mundo era do ar que esperava.
E conheci salões cinzentos,
Túneis habitados pela lua,
Hangares cruéis que se despediam,
Perguntas que insistiam na areia.
Tudo estava vazio, morto e mudo,
Caído, abandonado e decaído,
Tudo era inalienavelmente alheio,
Tudo era dos outros e de ninguém,
Até que tua beleza e tua pobreza
De dádivas encheram o outono."
Contemplo o que não vejo
"Contemplo o que não vejo.
É tarde, é quase escuro.
E quanto em mim desejo
Está parado ante o muro.
Por cima o céu é grande;
Sinto árvores além;
Embora o vento abrande,
Há folhas em vaivém.
Tudo é do outro lado,
No que há e no que penso.
Nem há ramo agitado
Que o céu não seja imenso.
Confunde-se o que existe
Com o que durmo e sou.
Não sinto, não sou triste.
Mas triste é o que estou."
quarta-feira, 9 de março de 2011
Tomara
"Tomara
Que você volte depressa
Que você não se despeça
Nunca mais do meu carinho
E chore, se arrependa
E pense muito
Que é melhor se sofrer junto
Que viver feliz sozinho
Tomara
Que a tristeza te convença
Que a saudade não compensa
E que a ausência não dá paz
E o verdadeiro amor de quem se ama
Tece a mesma antiga trama
Que não se desfaz
E a coisa mais divina
Que há no mundo
É viver cada segundo
Como nunca mais..."
terça-feira, 8 de março de 2011
Mulher: O lado quente do ser
"Eu gosto de ser mulher
Sonhar arder de amor
Desde que sou uma menina
De ser feliz ou sofrer
Com quem eu faça calor
Esse querer me ilumina
E eu não quero amor nada de menos
Dispense os jogos desses mais ou menos
Pra que pequenos vícios
Se o amor são fogos que se acendem
Sem artifícios
Eu já quis ser bailarina
São coisas que não esqueço
E continuo ainda a sê-la
Minha vida me alucina
É como um filme que faço
Mas faço melhor ainda
Do que as estrelas
Então eu digo amor, chegue mais perto
E prove ao certo qual é o meu sabor
Ouça meu peito agora
Venha compor uma trilha sonora para o amor
Eu gosto de ser mulher
Que mostra mais o que sente
O lado quente do ser
E canta mais docemente."
Belíssima música da autoria da Marina Lima!
Com a interpretação da Maria Bethânia, então!
Feliz 08 de março e todos os demais dias do ano a todas nós!
Carná 2011!
"Minnie" levando a "cachorrinha" da Clarabela para passear!
Enganei bem com essa carinha de quem "adora" Carnaval?!
É que não basta ser mãe, tem que participar! rsrs
domingo, 6 de março de 2011
Miragem de Carnaval
"Misturo meus carnavais
E não distingo mais
Fatos de ilusões
São melodias demais
É preciso ter mais
De mil corações."
sexta-feira, 4 de março de 2011
A protagonista
"No teatro, identificada com a protagonista, cada uma de nós sente-se um pouco Fedra, Cleópatra, Desdêmona. No entanto, a transbordante plenitude que alcançamos por empréstimo pode ser nossa. Basta sermos protagonistas duma aventura singular, que é a nossa própria vida."
(da Revista Cláudia, março de 2011, p. 144)
quinta-feira, 3 de março de 2011
"- Você tem o ritmo certo para mim - disse Marcel. - As mulheres geralmente são rápidas demais para mim. Entro em pânico por causa disso. Elas obtêm o prazer e então fico com medo de seguir adiante. Não me dão tempo para senti-las, conhecê-las, alcançá-las, e depois que vão embora fico maluco pensando sobre sua nudez e no fato de que não tive prazer. Mas você é lenta. Você é como eu."
(em Delta de Vênus, p. 283)
Será que são mesmo os opostos que se atraem?!
Acredito que por trás de pequenos gestos afetuosos existem grandes pessoas!
Então, obrigada pelo carinho:
Lú http://retalhosdefrasesetextos.blogspot.com
Deja: http://djasuares.blogspot.com/
Beijos aos três!
quarta-feira, 2 de março de 2011
Soneto
"Por que me descobriste no abandono?
Com que tortura me arrancaste um beijo?
Por que me incendiaste de desejo
Quando eu estava bem, morta de sono?
Com que mentira abriste meu segredo?
De que romance antigo me roubaste?
Com que raio de luz me iluminaste
Quando eu estava bem, morta de medo?
Por que não me deixaste adormecida?
E me indicaste o mar, com que navio
E me deixaste só, com que saída?
Por que desceste ao meu porão sombrio?
Com que direito me ensinaste a vida
Quando eu estava bem, morta de frio?"
terça-feira, 1 de março de 2011
In a little while
Como na postagem anterior a Andressa lembrou que mês que vem estaremos em Sampa assistindo ao show do U2 (ai, que delícia), segue, novamente a música que AMO e cantei, no palco de um estádio de futebol lotado, num dueto com Bono Vox, com direito a selinho no final e tudo! rsrsrs
Daqui a pouco
Certamente você será minha
Daqui a pouco... eu estarei lá
Daqui a pouco
Essa ferida não vai mais doer
Eu estarei em casa, amor
Quando a noite respira profundamente
E a luz do dia não tem mais ar
Se eu me arrastar, se eu me arrastar para casa
Você estará lá?
Ooh ooh ooh ooh ooh ooh
[...]
Faça meu coração bater mais devagar
O homem sonha um dia em voar
O homem pega um foguete para o céu
Ele mora numa estrela que está morrendo na noite
Ele segue o rastro, o dispersar da luz
Acenda... acenda... você me acende...
Faça meu coração bater mais devagar
Devagar, devagar, amor
Faça meu coração bater mais devagar
Devagar, devagar
Faça meu coração bater mais devagar
Devagar, devagar...
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