sexta-feira, 11 de março de 2011

"Antes de amar-te, amor, nada era meu
Vacilei pelas ruas e as coisas:
Nada contava nem tinha nome:
O mundo era do ar que esperava.
E conheci salões cinzentos,
Túneis habitados pela lua,
Hangares cruéis que se despediam,
Perguntas que insistiam na areia.
Tudo estava vazio, morto e mudo,
Caído, abandonado e decaído,
Tudo era inalienavelmente alheio,
Tudo era dos outros e de ninguém,
Até que tua beleza e tua pobreza
De dádivas encheram o outono."

2 comentários:

  1. Passei para uma visitinha e me deparo com Pablo Neruda. Assim fica difícil ir embora.
    Gostei demais do post, Mulher: O lado quente do ser
    Um beijo carinhoso.

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  2. Hummm que lindo, neh Lú?

    Adorooooo

    beijos minha lindona, beijinhoss no seu coração
    Final de semana maravilhoso pra vc.

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