"- Você tem o ritmo certo para mim - disse Marcel. - As mulheres geralmente são rápidas demais para mim. Entro em pânico por causa disso. Elas obtêm o prazer e então fico com medo de seguir adiante. Não me dão tempo para senti-las, conhecê-las, alcançá-las, e depois que vão embora fico maluco pensando sobre sua nudez e no fato de que não tive prazer. Mas você é lenta. Você é como eu."

(em Delta de Vênus, p. 283)

Será que são mesmo os opostos que se atraem?!

Anaïs, Anaïs

“Hoje à noite sairei com June. Mergulharei em um ambiente feminino, do desejo constante de amor, da dependência perpétua de um homem. Sinais de amor, carinho, atenção, presentes, fervor, nada de rivalidade, ciúme ou competição."

“Henry, meu amor, meu amor, Henry. Eu lutei e lutei para ser digna de você, para ser uma mulher forte e destemida. Eu tenho te amado apesar do medo e da desesperança na felicidade, eu tenho arriscado sofrer da maior ferida, a da rivalidade perigosa. Não era raiva, mas amor, amor. Te amava tanto que corri o risco de te perder..." (Anaïs Nin, em seus diários).

Ah, esqueci de incluir o delicioso “Henry e June” na lista de dicas de filmes do post em homenagem ao Dia do Sexo. De fato imperdível!