quarta-feira, 27 de abril de 2011

“Como podia sentir falta de uma mulher que manteve longe
para não sentir falta quando não estivessem mais juntos?!”
(do filme A Garota da Vitrine)

terça-feira, 26 de abril de 2011

Do caráter

"Eu não me importo com o que OS OUTROS pensam
sobre o que eu faço,
mas eu me importo muito com o que EU penso sobre o que eu faço.
Isso é caráter."

domingo, 24 de abril de 2011

Recomeçando...

"Nada jamais continua.
Tudo vai recomeçar!
E sem nenhuma lembrança
das outras vezes perdidas,
atiro a rosa do sonho
nas tuas mãos distraídas."

sábado, 23 de abril de 2011

Apesar de...

"Uma das coisas que aprendi é que se deve viver apesar de. Apesar de, se deve comer. Apesar de, se deve amar. Apesar de, se deve morrer. Inclusive muitas vezes é o próprio apesar de que nos empurra para a frente. Foi o apesar de que me deu uma angústia que insatisfeita foi a criadora de minha própria vida. Foi apesar de que parei na rua e fiquei olhando para você enquanto você esperava um táxi. E desde logo desejando você, esse teu corpo que nem sequer é bonito, mas é o corpo que eu quero. Mas quero inteira, com a alma também. Por isso, não faz mal que você não venha, espararei quanto tempo for preciso."


(em Aprendendo a Viver)

Vingança!

"A vingança encharca a literatura e a música, mas seus mistérios jamais serão esgotados.

Vingança é uma arte, o refinamento da carência. Quem procura se vingar do ex ou da ex, na verdade, não cansou de brigar. Não terminou de argumentar. Vingança é discutir o relacionamento sozinho, é discutir o relacionamento à distância, é dedicar o dia inteiro, às vezes a vida inteira, a arquitetar uma forma de chamar a atenção do amante que negou o ouvido.

O luto é destinado aos que amam amar. Vinga-se a pessoa que odeia amar, odeia continuar amando. É o encontro do mais extremo ódio com o mais extremo amor. A união de dois terrorismos.

Vinga-se aquele que acredita que deu mais do que recebeu e que se enxerga ludibriado. Aquele que, durante a relação, cobrava em segredo tudo o que oferecia, listava presentes e gestos. A vingança é o juízo final do avarento amoroso.

Indica também prepotência. O vingador se enxerga superior ao vingado, mais experiente e sábio. Acha que está ensinando seu antigo par. Encarna a figura de professor repreendendo o erro do aluno. Assim como não sofre em vão, somente se humilha para humilhar o outro. Todo sofrimento é arrogante, debitado na conta do desafeto.

O vingador cobiça a última palavra pois não aceita que alguém pense o pior dele. Planeja castigar as supostas distorções e intimidar as possíveis confissões de sua intimidade. O vingador vive por hipóteses. Não entendeu que a última palavra não existe, é uma desculpa para mandar.

A vingança é o mais paradoxal dos atos: um sentimento inteligente em mãos burras e desgovernadas; uma pressa que exige longa paciência e dissimulação. Requer as mais contraditórias atitudes: sangue frio de alguém com sangue quente; calar-se apesar da exagerada vontade de falar.

A vingança fracassa pela ânsia de fama do seu autor. Quem busca se vingar pretende que o outro saiba que foi ele, que não tenha nenhuma dúvida. Deseja dar o troco beijando a boca, olhando nos olhos. Conclui que não adianta nada uma vingança sem remetente. E peca pela ambição, erra ao se expor, porque a represália aguda e exitosa esconde o criminoso para a perfeição do crime; deve ser anônima, gerando a desconfiança, mas não entregando totalmente o seu mentor.

Não conheço vingança perfeita. Não se vingar talvez seja a melhor vingança. Fazer esperar uma resposta que nunca virá."

Amiga, lembrei de ti (inevitável)! Que tal "fazer esperar por uma resposta que nunca virá"?!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Sabe aquela sensação gostosa de novidade?
Pois é... basta imprimir cores novas ao lar.
Sabe aquele alívio de assunto encerrado?
Pois é... não quero mais saber de sapos.
Sabe aquela perspectiva de notícia boa?
Pois é... nada melhor do que trabalhar no que se gosta.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Encerrando mais um ciclo

Somos todos muito cheios de significados.
Nem sempre compreendidos sequer pelos que estão próximos (o que é uma pena).
Hoje é um dia especialmente significativo pra mim.
Dia de fechar uma porta, abrir outra e me colocar a caminho!
Ciclos se encerram. Hoje encerrei mais um.
Dá medo, ansiedade, curiosidade... mas é necessário, eu sei.
Quando fechar a porta da casa, ficarão tristezas, decepções, lágrimas, e levarei comigo boas lembranças, amigos maravilhosos, momentos impagáveis.
Faz parte.
Descobri que a bagagem fica mais leve se levamos só o que nos faz bem. Do resto, se não tiramos algo que se aproveite, devemos deixar.

Então, aqui vai:
- Fran, te amoooooooooo... por seres amiga, companheira, destemida, minha irmã mais nova, aprendiz das boas! Arthur, a ti tb (não só pela Fran, mas pelo que és)! Carolzinha, princesa da dinda, sempre estarei por perto, ainda que em pensamento.
- Eli, deixa essa tua energia se espalhar... não permita que nada te contamine... tu és especial como poucos!
- Tati, tu és linda, inteligente, uma companheira e tanto! Bastas tu. O resto é enfeite. Nunca esqueças disso.
- Ane, tu és daquelas amigas imprescindíveis. Para todas as horas, até para botar fogo na indignação! Não te percas do teu caminho... podes mais!
- Mário, aprendi mto contigo. Obrigada pelo carinho de sempre (apesar da carapaça). Sei que ainda faltam algumas aulas de desapego, mas se permitires, completarei o curso. E ainda estás me devendo um salto!
- Ana, não ligue para o que os outros dizem. Tu és aquela amiga para todas as horas, a qquer hora, a mais disposta. Adoro a tua generosidade!
- Mary, admiro a tua calma, a tua paciência, a tua meiguice. Com os opostos aprendemos, muito! És um doce.
- Carlota, dividimos tantas sensações sobre o mundo, não é mesmo?! Não fazes ideia de como te compreendo. Te admiro pela atitude positiva e por agir, apesar das adversidades.
- Nando, saberás sempre como me encontrar.
- Pati, sem o teu carinho, paciência e dedicação, teria sido muito mais complicado! Obrigada por seres essa pessoa maravihosa!
- Gaudêncio, Estela, Aninha, Ana, meus primeiros amigos aqui... vcs moram no meu coração!
Disso ficam três coisas:
Que vcs me habitam!
Que sempre poderão contar comigo!
Que não sou mais só eu, somos eu e a Maria Eduarda, para sempre, e esperamos reencontrar a todos pelo caminho!
Beijos carinhosos,
Lú.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

"De algum modo já aprendera que cada dia nunca era comum, era sempre extraordinário. E que a ela cabia sofrer o dia ou ter prazer nele. Ela queria o prazer do extraordinário que era tão simples de encontrar nas coisas comuns: não era necessário que a coisa fosse extraordinária para que nela se sentisse o extraordinário."

Coincidências (?!) - Parte I

Foi ao teatro assistir o que queria, na cidade que amava, em que pesasse a falta de companhia.
Chegando lá, perguntou à moça da bilheteria se os ingressos estavam esgotados e ouviu que havia apenas alguns lugares isolados, tendo ela apontado para um rapaz logo à frente que também estava com um ingresso sobrando.
Ele ouviu e virou-se com curiosidade.
Era um homem alto, magro, de óculos. Tinha aquele nariz ímpar (ela sempre reparava em narizes) e uma boca bonita, apesar do sorriso meio tímido.
Aproximou-se dele e ouviu:
- Levaste um bolo?
- Não. Uma torta com recheio e tudo!
(riram meio sem graça)
- Eu também. E agora?
- Não sei quanto a ti, eu vou entrar e assistir à peça.
- Então vou contigo. Onde sentaremos?
Compararam os lugares e optaram por ficar com os dela, mais próximos do palco.
Ele pegou os dele e rasgou ressentido... olhou em seguida para ela, arrependido, pois o tinha feito sem consentimento... em resposta, compreendendo o impulso, ela deu de ombros e virou-se em direção ao saguão.
Entraram, beberam um vinho, conversaram sobre amenidades.
Nisso descobriu que ele era nativo, trabalhava com construção civil e esperava por uma moça que estava em vias de voltar para o ex-namorado. Quando disse isso, ela percebeu uma sombra triste no olhar dele e sentiu saudade da última vez em que tinha percebido a mesma marca nos olhos de um homem.
Falou um pouco de si, embora com medo de se expor a um desconhecido.
Ele comentou ter achado uma graça a covinha que se formava no rosto dela, do lado esquerdo da boca, cada vez que sorria. Ela divertiu-se ao ouvir, pois tinham-lhe dito algo semelhante naquele mesmo dia à tarde.
Quando se deram conta, era preciso entrar, pois faltavam dez minutos para o início do espetáculo.
Embora até então ele tivesse sido gentil, simpático, se mostrado um cara interessante, ela ainda não se sentia confortável. Estava desconfiada. Não acreditava em acasos ou coincidências e isso a deixava ainda mais confusa.
Subiram, entraram no teatro, sentaram-se e ele perguntou o que a estava incomodando.
Como resposta, ouviu um “não sei ainda” cortando o assunto.
Não satisfeito, respondeu que assim que descobrisse, gostaria de ser avisado.
Ela riu pela ousadia.
Comentaram a estrutura do teatro, a acústica, a beleza do madeirame. Ele disse a ela que naquele hotel se hospedavam os pilotos de Fórmula 1 quando estavam na cidade, o que explicava em parte a suntuosidade.
Queria saber dela o que a levou àquele lugar e ouviu algumas coisas sobre o interesse por bons eventos culturais e opções de lazer diversificadas, o encantamento que a cidade despertou nela desde a primeira vez que lá havia estado e que era um lugar onde moraria tranquilamente. Achou interessante o comentário e falou de algumas viagens que já havia feito e dos lugares em que também moraria. Parava quando percebia que ela estava séria demais ouvindo o relato e lhe arrancava um sorriso encabulado.
As luzes começaram a piscar e a peça começou.
Tudo perfeito: cenário, tenor, barítono, soprano, bailarinos, montagem...
Decorrida a primeira hora - que passou sem que percebessem -, veio o intervalo. Comentaram animadamente o espetáculo, a história que estava sendo contada. Devido à ascendência, ele tinha completo domínio sobre o assunto. Ouvindo atentamente, os comentários feitos lhe deixaram com vontade de ler uma biografia sobre a protagonista. Figura bastante ambígua, no que concordaram.
A peça recomeçou no mesmo ritmo.
Ela emocionou-se no final, com o que ele brincou.
Depois dos intensos aplausos, saíram calados do teatro.
Achou engraçado quando ele disse:
- Não quero parecer atrevido, mas gostaria que fôssemos para algum outro lugar conversar mais um pouco. O que achas?
[...]

terça-feira, 12 de abril de 2011

Inesperadamente, lá estavas tu.
Por mim não esperavas e
tampouco eu ainda tinha esperanças de te encontrar.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Entre amigas

- Tá, então me diz: numa relação amorosa, quem comanda?
- Ah, não sei... depende...
- Não, não complica... é bem simples: comanda quem ama menos. Quem ama mais se submete a quase tudo o que o outro lhe impuser.

Pra você ver...

Que eu to voltando pra casa!!!

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Que Deus nos abençoe a todos hoje!

terça-feira, 5 de abril de 2011

Aos meus amigos!

"Para que serve um amigo? Para rachar a gasolina, emprestar a prancha, recomendar um disco, dar carona pra festa, passar cola, caminhar no shopping, segurar a barra. Todas as alternativas estão corretas, porém isso não basta para guardar um amigo do lado esquerdo do peito.

Milan Kundera, escritor tcheco, escreveu em seu último livro, "A Identidade", que a amizade é indispensável para o bom funcionamento da memória e para a integridade do próprio eu. Chama os amigos de testemunhas do passado e diz que eles são nosso espelho, que através deles podemos nos olhar. Vai além: diz que toda amizade é uma aliança contra a adversidade, aliança sem a qual o ser humano ficaria desarmado contra seus inimigos.

Verdade verdadeira. Amigos recentes custam a perceber essa aliança, não valorizam ainda o que está sendo contruído. São amizades não testadas pelo tempo, não se sabe se enfrentarão com solidez as tempestades ou se serão varridos numa chuva de verão. Veremos.

Um amigo não racha apenas a gasolina: racha lembranças, crises de choro, experiências. Racha a culpa, racha segredos.

Um amigo não empresta apenas a prancha. Empresta o verbo, empresta o ombro, empresta o tempo, empresta o calor e a jaqueta.

Um amigo não recomenda apenas um disco. Recomenda cautela, recomenda um emprego, recomenda um país.

Um amigo não dá carona apenas pra festa. Te leva pro mundo dele, e topa conhecer o teu.

Um amigo não passa apenas cola. Passa contigo um aperto, passa junto o reveillon.

Um amigo não caminha apenas no shopping. Anda em silêncio na dor, entra contigo em campo, sai do fracasso ao teu lado.

Um amigo não segura a barra, apenas. Segura a mão, a ausência, segura uma confissão, segura o tranco, o palavrão, segura o elevador.

Duas dúzias de amigos assim ninguém tem. Se tiver um, amém."

Amo a todos vocês, minha meia dúzia de amigos!

Sampa, 'mon amour'!

O Discurso da Rainha
"Ela viveu intensamente, morreu jovem e deixou tantas marcas no imaginário popular que acabou se transformando num dos grandes mitos do século 20 - e numa lenda. "As pessoas veem Eva Perón ou como uma santa ou como a encarnação de Satã", comentou Madonna, que brigou com unhas e dentes para abocanhar o papel principal do filme Evita, de 1996. A história foi inspirada no musical de 1978 de Tim Rice e Andrew Lloyd Webber - o mesmo que está em cartaz em São Paulo, com direção de Jorge Takla e Paula Capovilla no papel principal. Filme e peça contribuíram para engrossar as fábulas em torno da mulher que virou primeira-dama da Argentina em 1946."

(trecho de O Discurso da Rainha, por Suzana Junqueira, na Revista Cláudia de abril, p. 146-150)

Depois digo pra vocês se gostei da peça/musical!
... e os caminhos se abrem novamente...
... bem diante de nossos olhos...
"Não fiques só, vou contigo.
Se murmuras, escuto.
Se erras o caminho, acompanho-te."

Hoje lembrei desse verso, embora não da autoria. 
Caso alguém saiba, por favor avise!

sábado, 2 de abril de 2011

Não dá pra resistir!

- Quero os dois, por favor!


Estava eu aqui despretenciosamente em frente à tv e eis que me deparo com esses dois lindos, inteligentes e bem sucedidos homens, em uma mesma propaganda! Nem precisava de taaaaanto argumento assim! rsrsrs
"E apesar da hostilidade entre ambos
se tornar gradativamente mais intensa,
como mãos que estão perto e não se dão,
eles não podiam se impedir de se procurar."