"Quatro dias sem plugar a Net... sem lembrar da existência desse bicho chamado computador.
Quatro dias bem concretos... de amor concreto... e que amor...
O choro foi inevitável. A mocinha do estacionamento ficou meio desconsertada
Validei o ticket, sentei-me ao volante... não quis abrir o envelope. Fiz bem, caso contrário estaria estacado lá até agora.
Como podes ser tão boa para mim? Como? Será que mereço?
É engraçado isso... tuas lembranças fundidas... os sentimentos amalgamados.
As minhas trapalhadas... as ruas erradas e as intermináveis voltas, seguidas de um prazer enorme de estar contigo.
As subidas repentinas... e as profundas e nada estimulantes quedas... e as subidas outra vez, assim do nada... ou do mais profundo tudo. As pré-ocupações e contramãos... As frases ditas sem nexo. ENFIM...
As subidas repentinas... e as profundas e nada estimulantes quedas... e as subidas outra vez, assim do nada... ou do mais profundo tudo. As pré-ocupações e contramãos... As frases ditas sem nexo. ENFIM...
E aquilo tudo que deu "certo"... como se viver fosse tão certo. Cada cabeçada, das inúmeras que demos...
Os passeios... os instantes em que as mãos se tocavam... as tuas mãos num carinho gostoso do depois... do antes... do durante.
Do profundo prazer.
E um sentimento de que ainda há muito por fazer...
O sexo. Capítulo à parte nessa nossa história e na nossa geografia.
Sexo consentido. Com sentido. Sentido que não nasceu naquele quarto.. Veio de há muito... de muita história. De muita agonia, dor, alegria.
Contigo, aqui, compreendi a eloquência do não-dito. Daquilo que palavra, gesto, sinal algum pode expressar.
Contigo consegui algo raro.... muito raro... FELICIDADE!
Só muita intensidade e fusão de espíritos para despertar um choro de aguda cumplicidade de um ano de convivência proximamente distante.
Fiz-me teu em carne e osso. Profundamente eu. Sem máscaras, mistérios, reservas, ressalvas. Fiz-me teu na minha imensa fragilidade. Na minha eterna carência. Eu.
Fiz-me teu em carne e osso. Profundamente eu. Sem máscaras, mistérios, reservas, ressalvas. Fiz-me teu na minha imensa fragilidade. Na minha eterna carência. Eu.
Agora, resta essa letargia... deixar que a vida faça o movimento...
Sem melancolia... com muito carinho.
EU TE AMO!"
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