sábado, 18 de fevereiro de 2012

Fantasia

 
Ele: Sabes, é engraçado, contigo não sinto nenhuma necessidade de me camuflar nos teus gostos, desejos, linguagem, nada... Me sinto eu mesmo... Admiro tua linguagem sutil, sugestiva, que insinua, mas jamais é bruta, chula, como a minha... mas não sinto a menor vontade de te imitar...
Ela: Mas nem espero mesmo que imites... Gosto justamente de como despertas em mim sentimentos variados: de ser tua puta, teu amor, ficar brava, te agradar, me sentir envergonhada, invadida, investigada...
Ele: Eu sei que não queres, mas quando o macho conquista, às vezes, é obrigado (ou se obriga) a se camuflar, para não perder o objetivo final: levar à cama. Contigo é diferente... sinto como se para te conquistar eu não precisasse mais que meu encantamento.

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