"O Rafael havia tirado o dia para se despedir dos colegas, porque iria passar um ano na Austráuco depois da meia-noite, deu carona para um deles, o Carlos. No meio do caminho, eles foram atingidos pelo carro do deputado estadual Carli Filho, que dirigia a 173Km/h. Segundo os policiais, ele tinha bebido quatro garrafas de vinho. O impacto da batida quebrou todos os ossos do meu filho, até os dedos, e o decapitou. Quando meu marido foi ao IML reconhecer o corpo, o funcionário disse: 'Não entre, pai. Trabalho aqui há quinze anos e nunca vi nada assim'. O deputado renunciou, mas continua dirigindo. Até hoje, não foi capaz de nos pedir desculpas." (Christiane Yared, 51 anos, de Curitiba).
(na Veja desta semana, p. 78)
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