"DESDÊMONA - Vamos ao encontro dele para recebê-lo.
CÁSSIO - Ei-lo que chega.
(Entra Otelo e séquito.)
OTELO - Minha linda guerreira!
DESDÊMONA - Caro Otelo!
OTELO - Tanto contentamento quanto espanto me causa ver que antes de mim chegastes. Ó alegria de minha alma! Caso viesse sempre depois da tempestade semelhante bonança, poderiam soprar os ventos de acordar a morte. Que o meu barquinho escale montes de água tão altos quanto o Olimpo e, após, afunde tanto quanto distar do céu o inferno. A morte, agora, para mim seria uma felicidade, pois tão grande é a ventura que da alma se me apossa, que não pode, receio-o, reservar-me outra igual o futuro nebuloso.
DESDÊMONA - Permita o céu que nosso amor e nossa felicidade cresçam como os dias que ainda temos de vida.
OTELO - Amém, poderes inefáveis! Não posso falar muito sobre esse assunto. Sinto-me abafado: é excessiva alegria.
(Beijando Desdêmona.)
Recebe este, e este também. Que a única discórdia de nossos corações tenha este aspecto."
Alegria também cansa. Abafa. Dá calor, rs.
ResponderExcluirgargalhadas
ResponderExcluirÉ vero! Embora seja, na minha opinião, a melhor peça de Sheakespeare! Considerando Hamlet "hors concours", obviamente...
Beijos!
Lu, tem um selinho lá no meu blog pra você. Espero que goste! Boa semana. Bjsss
ResponderExcluirCris, já vi, querida! AMEI! Obrigada! Quero montar um post com todos os selos, mas estou voltando de férias, talvez demore um pouquinho... Beijão!
ResponderExcluir