Conhecê-lo fez reacender aquele esquecido brilho no olhar...
A cultura, a perspicácia, o raciocínio rápido, apesar da capacidade de se auto-sabotar...
A facilidade com que a fazia sorrir, gargalhar, apesar de a melancolia ser sua sombra...
O jeito terno e seguro, consciente e lascivo, apesar da pouca experiência...
Por isso tudo permitiu que a invadisse...
E descobriram haver sintonia.
Sintonia indispensável ao afeto.
Necessidade de proximidade.
Proximidade improvável a mundos tão diferentes.
E ela, apesar da intensidade e do desejo, sentia sua inquietação acalmar-se quando se aninhava em seus braços.
E ele, apesar de todo o entorno, vislumbrava nela a possibilidade de concretude do amor que tinha guardado dentro do peito por tanto tempo.
E deixaram-se guiar pela simples vontade de ficarem juntos o tempo que lhes fosse possível...
Desconheciam o fato de que o amor dói na distância,
que futuro não se constrói na impossibilidade.
que futuro não se constrói na impossibilidade.
Impossibilidade pode ser condição de possibilidade.
ResponderExcluirProximidade improvável a mundos tão diferentes.
ResponderExcluirE ela, apesar da intensidade e do desejo, sentia sua inquietação acalmar-se quando se aninhava em seus braços.[2]
Ai Lú, que lindooo!
Perfeito o texto.
Beijos e lindo domingo.
Bah! Puramente vívido, possível e belo...
ResponderExcluirGostei!
Beijo,
Lú...
ResponderExcluirClaro que não é o ideal, mas melhor o amor a distancia, que a falta dele...
abraços, e boa semana...
Meus queridos, obrigada... mas algumas coisas simplesmente não consigo comentar... Beijos e boa segunda!
ResponderExcluirDesconheciam o fato de que o amor dói na distância, que futuro não se constrói na impossibilidade.
ResponderExcluirLINDO!