Esta obra traça, em suas duas primeiras partes, um panorama da reflexão ocidental sobre o desejo. A reflexão oficial é sobre "O Banquete" de Platão. Surgem a seguir Santo Agostinho e Tomás de Aquino. Na modernidade ganham particular destaque Spinoza, Schopenhauer. Mais próximo a nós, de destaca, Freud e Lacan. Na Grécia predomina o desejo do Ser, com o receio de sua multiplicação desordenada, mas ao mesmo tempo se reconhece o valor inestimável do desejo como um dado positivo da natureza humana. Na modernidade sobressai o desejo do homem encarado ambiguamente. Por um lado, alguns pesadores demonizam o desejo; por outro, há quem veja nele a própria essência do humano. A obra se encerra com três capítulos sintéticos. Os dois primeiros analisam os laços que unem o desejo ao amor e à lei. Sublinham também os desafios éticos e estéticos ligados à questão do desejo. O último capítulo discorre sobre a possibilidade e o sentido de uma política do desejo.
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