"Se me ponho a cismar em outras eras
Em que ri e cantei, em que era querida,
Parece-me que foi noutras esferas,
Parece-me que foi numa outra vida…
E a minha triste boca dolorida,
Que dantes tinha o rir das primaveras,
Esbate as linhas graves e severas
E cai num abandono de esquecida!
E fico, pensativa, olhando o vago…
Toma a brandura plácida dum lago
O meu rosto de monja de marfim…
E as lágrimas que choro, branca e calma,
Ninguém as vê brotar dentro da alma!
Ninguém as vê cair dentro de mim!"
E fico, pensativa, olhando o vago… [2]
ResponderExcluirTão eu isso! aff
beijo Lú :)
Lú...
ResponderExcluirSo said...
beijos.
Tão eu isso [2], Jú!
ResponderExcluirGê, a Lú divertida, das gargalhadas, só existe por conta da Lú das grandes tristezas e vice-versa. A intensidade está em tudo, não apenas na parte que se escolhe.
Beijos!