sábado, 12 de junho de 2010

Amor

Este o nosso destino: amor
sem conta, distribuído pelas
coisas pérfidas ou nulas,
doação ilimitada a uma
completa ingratidão, e na
concha vazia do amor, a
procura medrosa, paciente de
mais e mais amor.
(Carlos Drummond de Andrade)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Mostre a sua!