"No divino impudor da mocidade,
Nesse êxtase pagão que vence a sorte,
Num frêmito vibrante de ansiedade,
Dou-te o meu corpo prometido à morte!
A sombra entre a mentira e a verdade...
A nuvem que arrastou o vento norte...
- Meu corpo! Trago nele um vinho forte:
Meus beijos de volúpia e de maldade!
Trago dálias vermelhas no regaço...
São os dedos do sol quando te abraço,
Cravados no teu peito como lanças!
E do meu corpo os leves arabescos
Vão-te envolvendo em círculos dantescos
Felinamente, em voluptuosas danças..."
(em Charneca em Flor)
Belíssimo poema. Fiquei imaginando coisas. A gente brincando em "voluptuosas danças"...Seria incrível.
ResponderExcluirUm beijo, my love.
Thi, sempre com a criatividade e os hormônios a mil, não?! rsrs
ResponderExcluirThi adoro! Beijos!