sábado, 8 de outubro de 2011

"Este então era o homem: dotado de uma inteligência penetrante, não teórica, não contemplativa, que ia ao centro do assunto, silencioso e relutante em se revelar, distante e provavelmente também tímido, de qualquer forma não muito interessado em si mesmo, mas incrivelmente curioso e, primeiro e acima de tudo, poeta - isto é, alguém que tem que dizer o indizível, que não consegue ficar quieto nas ocasiões em que todos estão quietos, e portanto deve ter cuidado de não falar demais sobre coisas que todos falam."
(em Homens em Tempos Sombrios, p. 194-195)

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