Então está combinado: todos queremos amor, confiança, proteção, companheirismo, surpresa, carinho, romance, atenção.
Só que quem de nós está disposto a se entregar numa relação?
Assim: de corpo e alma.
Ousado a ponto de mostrar-se como realmente é.
Com coragem de revelar segredos, ou apenas o que realmente pensa e sente. De assumir ser lento ou rapidinho; ansioso ou controlado; dorminhoco ou ter insônia; preocupado ou cuca-fresca; esquecido ou sempre ligado; meloso ou durão; bagunceiro ou organizado.
Quem, ao iniciar uma relação, tem condições de se entregar a tal ponto, com a tranquilidade de sequer cogitar que essas características poderão ser usadas contra si na primeira briga? Sem avaliar primeiro a possibilidade de ser o que vai sair machucado, do deboche, do julgamento sumário, de que o outro se arvore na tentativa de 'mudá-lo'?
É difícil, admita.
No entanto, de fato somos um "kit" completo, em que as peças não podem ser trocadas por conveniência.
É difícil, admita.
No entanto, de fato somos um "kit" completo, em que as peças não podem ser trocadas por conveniência.
No fundo, a entrega, sem sonegação de parte alguma, é condição para que o outro aceite ou vá embora, se encaixe ou fuja... E, para cada um, a convicção de autenticidade, de que estava lá o tempo todo, sem máscaras ou fantasias, tentando fazer o amor dar certo.
Querida Lu, somos por demais complexos e nem sempre agimos de forma linear.
ResponderExcluirGrande abraço. Tenhas uma linda semana.
rs
ResponderExcluirSim, Dilmar, eu sei... complexidades, simplicidade, isso foi uma provocação!
Beijos e boa semana pra ti tb!