Estou aqui assistindo ao Tempo de Depertar.
Um belíssimo filme com os excepcionais Robin Willians e Robert de Niro.
Já o tinha assistido há anos atrás e estava me perguntando o que nos faz parar em frente à TV para assitir um filme novamente.
O que nos faz atentarmos para detalhes até então despercebidos?
Como pode ser maravilhosa a relação médico-paciente quando aquele realmente se importa.
Como existem pessoas iluminadas, empreendedoras, obstinadas e o quanto são maravilhosas! Algumas ainda têm o poder de contagiar todo o ambiente, movimentar aqueles que estão conformados, resignados, congelados.
Como todas as desordens, distúrbios e doenças mentais são estudadas há tanto tempo e como são peculiares dependendo do paciente, numa proporção muito maior das que diferenciam pacientes com câncer, AIDS... e cada paciente reage de uma forma muito diferenciada.
Em síntese, o filme me tocou de uma forma muito diferente do que da primeira vez.
Talvez porque agora eu seja mãe... ou já tenha passado por muitas situações... ou seja uma profissional e saiba a diferença que um bom profissional pode fazer dentre tantos...
Enfim...
Nós amadurecemos ou simplesmente mudamos? Realmente evoluímos ou simplesmente mudamos de paradigmas? A experiência acrescenta novos pontos de vista?
Por que música faz a todos tão bem?! Por que a maioria de nós gosta de dançar?! Por que sempre há esperança em alguns corações?! Por que amor, seja de que tipo for, nos faz crescer, fazer sentido, sobreviver?!
Bem, vou parar por aqui porque, para variar, fiquei com mais perguntas do que respostas.
"...e que o espírito humano é mais forte do que qualquer droga. Isso é que precisa ser alimentado com trabalho, distrações e família. Isso é o que importa e que havíamos esquecido: o mais simples."
(das últimas palavras proferidas pelo médico protagonista no filme).