segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Jorge Pontual entrevista Slavoj Žižek

“Ameo-o incondicionalmente ou odeie-o até a morte”. Foi assim que Slavoj Žižek (o Z com um pequeno V em cima tem som de “J”) foi descrito pela imprensa da Eslovênia, parte da antiga república da Iugoslávia. O filósofo, sociólogo e teórico crítico é considerado, hoje, o pensador mais revolucionário e polêmico entre os acadêmicos europeus e norte-americanos. E odiado tanto pela direita quanto pela esquerda mundial.
Algumas pistas: Žižek é marxista ferrenho, porém mais próximo de Groucho Marx do que de Karl Marx. É comunista, mas acredita em Jesus e prega um cristianismo sem a figura opressora de Deus.
Tornou-se o queridinho da juventude universitária em todo o mundo ao utilizar a paixão pelo cinema para atacar Hollywood e os EUA (“James Cameron é o cara mais perigoso que eu conheço! Odeio Oliver Stone! David Lynch é uma piada! O problema não foi os nazistas queimarem livros, eles queimaram tanto os bons quanto os ruins. Nós deveríamos, por exemplo, queimar todas as cópias de ‘Noviça Rebelde’!”). Tem mais de 50 livros publicados e suas palestras mundo a fora são disputadíssimas e superlotadas.
O correspondente Jorge Pontual gravou um Milênio Especial com Slavoj Žižek que será exibido em duas partes.
No primeiro programa (dia 24/01 às 23h30) Žižek analisa as relações entre os Estados e defende que os protestos anticapitalistas, os movimentos ecológicos, os fundamentalistas de qualquer religião, as redes terroristas… tudo, absolutamente todas essas manifestações sociais estão, na verdade, reforçando um mergulho cada vez mais sem volta para um mundo do capitalismo selvagem, onde as relações financeiras é que contam.
No segundo programa (dia 31/01) Žižek se concentra em sua maior paixão: o cinema! Considerado por ele como a “arte suprema”, analisar como o cinema relfete, até sem querer, uma série de ideologias e perversões da sociedade que representa. Crítico ácido e ferrenho de Hollywood, Žižek não se acanha em criticar (e demolir) James Cameron, Oliver Stone, Francis Lawrence, e até mesmo Robert Wise (diretor de “A Noviça Rebelde”). Só se salvam Alfred Hitchcock e Robert Altman."

3 comentários:

  1. A dica do ano, menina. :D
    Beijos e boa semana.

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  2. Sabia que ias adorar! Já deve estar no youtube, mas como sou jurássica, curto o programa mesmo...
    E estamos apenas em janeiro, amiga! rsrs
    Beijos!

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  3. "ao reduzir o homem a um mero objeto natural cujas propriedades podem ser manipuladas, o que perdemos não é (somente) a humanidade, mas a PRÓPRIA NATUREZA".
    Esse é fera indo e vindo.
    Bjs!
    Lu

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