"Mulher andando nua pela casa
envolve a gente de tamanha paz.
Não é nudez datada, provocante.
É um andar vestida de nudez,
inocência de irmã e copo d'água.
O corpo nem sequer é percebido
pelo ritmo que o leva.
Transitam curvas em estado de pureza,
dando este nome à vida: castidade.
Pêlos que fascinavam não perturbam.
Seios, nádegas (tácito armistício)
repousam de guerra. Também eu repouso."
(em O Amor Natural)
* Achei que valia mencionar, para não causar mal entendido, que encontrei a imagem no Google, mas, coincidentemente, num blog em que ilustrava o mesmo poema:
http://poemasselecionadosannamorim.blogspot.com/2010/10/mulher-nua-andando-pela-casa.html?zx=bb4b70a0f4ec1d0d
http://poemasselecionadosannamorim.blogspot.com/2010/10/mulher-nua-andando-pela-casa.html?zx=bb4b70a0f4ec1d0d
Lindo poema! Parabéns pelo bom gosto! Adorei! Abraços!
ResponderExcluirDeve ser bom ser velho e ve pacificamente mulher nua andando pela casa. rsrs
ResponderExcluirEu gosto da guerra. Do sangue...
Mas adoro esse poema, já conhecia de outros carnavais. Me faz ter 80 anos...
Lindo o poema, fiquei me imaginando nua aqui em casa, o que de verdade ando muitas vezes, esquecendo que a janela da pra rua. aiai rsss aí corro pra fechar rsss. Não conhecia ele Lú mais adorei.
ResponderExcluirbjos lindona, final de noite doce pra vc.
Obrigada, Vanessa!
ResponderExcluirMy dear Observer, tente pensar na paz que pode suceder a guerra e perceberas que a descriçao nao foi feita pelos olhos de um homem de 80 anos.
Deja, tb adoooro fazer isso! Rsrsrs
Beijos a todos!