"Ela deslizou a mão para dentro da mão dele. Ele puxou com a ponta dos dedos uma mecha de cabelo que caía sobre o olho dela. Ela sentiu o desejo subindo pelo estômago até a boca que grudou na dele. Era uma onda. Um tumulto. Sua boca roçando de leve a orelha dele. Os ombros. A parte interna dos braços. Vê-lo estremecer. Senti-lo estremecer e deixar o toque ainda mais sutil para que o estremecimento fosse ainda maior. Tocá-lo com os lábios e com a língua sobre as costelas, contar as costelas com o hálito e com a ponta dos dentes, tocá-lo com a língua na curva da cintura, na barriga, sentir o roçar dos pêlos que cresciam em volta do umbigo. [...]"
(em Rakushisha, p. 109)
Uau! Eis porque nos últimos dias a palavra "delícia" tem adquirido outro significado pra mim... visitar seu blog é sempre uma carícia para os sentidos.
ResponderExcluirTudo por aqui mora na casa das delícias!
ResponderExcluirUau! Foi a primeira palavra que pensei em dizer, e ela veio com gosto de delícia. Pude sentir a boca descendo pelo corpo lenta e languidamente.
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