domingo, 23 de janeiro de 2011

Assombros

"Às vezes, pequenos grandes terremotos
ocorrem do lado esquerdo do meu peito.
Fora, não se dão conta os desatentos.
Entre a aorta e a omoplata rolam
alquebrados sentimentos.

Entre as vértebras e as costelas
há vários esmagamentos.
Os mais íntimos
já me viram remexendo escombros.
Em mim há algo imóvel e soterrado
em permanente assombro."

4 comentários:

  1. São esses os terremotos que mais destroem...

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  2. Aqui dentro os abalos sísmicos são constantes. Rs.

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  3. Em nós há algo imóvel e soterrado querida Luiza! Adoei o poema. Abraços fraternos!

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  4. Os terremotos sempre são necessários para o nosso aprendizado.
    Grande abraço

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