"Às vezes, pequenos grandes terremotos
ocorrem do lado esquerdo do meu peito.
Fora, não se dão conta os desatentos.
Entre a aorta e a omoplata rolam
alquebrados sentimentos.
Entre as vértebras e as costelas
há vários esmagamentos.
Os mais íntimos
já me viram remexendo escombros.
Em mim há algo imóvel e soterrado
em permanente assombro."
São esses os terremotos que mais destroem...
ResponderExcluirAqui dentro os abalos sísmicos são constantes. Rs.
ResponderExcluirEm nós há algo imóvel e soterrado querida Luiza! Adoei o poema. Abraços fraternos!
ResponderExcluirOs terremotos sempre são necessários para o nosso aprendizado.
ResponderExcluirGrande abraço