sábado, 4 de dezembro de 2010

Sempre gostei da tua essência ingênua, sensata, responsável, inconformada, ponderada e infantil.
Da encantadora fragilidade que desaparecia
quando o meu corpo tocava o teu no abraço do encontro.
Contigo tive vontade de dançar no meio da rua, beijar debaixo da chuva, e,
sem perceber o tempo passar,
fazer carinho na tua pele nua, conversar até o Sol raiar.
Confesso: hesitei.
Pensei muitas vezes em voltar e dizer que não era nada daquilo,
pois que havíamos errado o fim...
sem pensar em nada, simplesmente me deixar ficar.
Mas no final, do que nos foi impossível, não restou sequer o imprevisível.
E de tão completo tudo aquilo que não foi,
em mim ficou pra sempre gravado o teu último sorriso, resignado.

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