sexta-feira, 8 de outubro de 2010

"Então escrever é o modo de quem tem a palavra como isca: a palavra pescando o que não é palavra. Quando essa não palavra - a entrelinha - morde a isca, alguma coisa se escreveu. Uma vez que se pescou a entrelinha, poder-se-ia com alívio jogar a palavra fora. Mas aí cessa a analogia: a não palavra, ao morder a isca, incorporou-a. O que salva então é escrever distraidamente.
Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero é uma verdade inventada."
(em Água Viva)

6 comentários:

  1. Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero é uma verdade inventada."[2]

    "...E que fique muito mal explicado. Não faço força para ser entendido. Quem faz sentido é soldado..."

    (Mário Quintana)


    Lú,

    Já me manifestei via e-mail.

    Beijoss

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  2. Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. [3]
    Ai essas entrelinhas... às vezes tão traiçoeiras, outras tão provocantes, mas sempre instigantes!
    Beijo,

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  3. Me suicidei!!Não sei se volto agora!Dá vontade de sentar e chorar!!!

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  4. As entrelinhas são o recheio do bolo, Alexandre!

    Fer, impossível, querida! Hj em dia não se perde mais nada! Nem a vergonha, nem a credibilidade, quanto mais uma conta de e-mail ou um blog! Escreve pro Google! Bota a boca no trombone! Qquer coisa, grita!

    Beijos!

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  5. Lú,

    Mandei e-mail pro google, vamos ver se dá certo!!
    Hj em dia não se perde mais nada!Nem a vergonha, nem a credibilidade. [2]

    Isso eu tenho certeza!

    Mas minha conta já não sei.hehehe

    Beijos

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  6. De qualquer forma Lú, Tá aqui meu novo endereço:

    http://enomeiodafuga.blogspot.com/

    Beijos

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