Essa semana mudamos a Duda de escola.
Há que se ter muita paciência para o período de adaptação, mas ela está se saindo bem.
Ontem, indo pra lá, ela disse: "mamãe, esqueci meu liVOS!"
Disse pra ela não se preocupar, porque na escola havia uma biblioteca cheinha deles!
É que ultimamente temos tido grandes períodos à noite de "contação" de histórias... lemos mtas delas antes de dormir... e outras, quando a luz já está apagada, tenho que resgatar lá do fundinho da memória e contar do meu jeito mesmo.
(Falando nisso, o excelente projeto da Tânia Piacentini, Barca dos Livros, na Lagoa da Conceição, oferece aulas de "narração de histórias"; quintas à noite, tem leitura compartilhada de Sheakespeare! Pena que estou tão longe!)
Enfim... muitos dos livrinhos são antigos, que eu e a minha irmã líamos quando pequenas, e outros tantos são novos, que compro pra ela sempre que vejo algum lançamento interessante, uma crítica indicando.
Digo sempre pra mãe que algumas folhas da cartilha que ela usou para nos educar, agora com a minha filha (e até antes mesmo! rsrs), estão sendo rasgadas, mas a da introdução dos livros ao cotidiano e do gosto pela leitura com certeza será mantida.
Digo sempre pra mãe que algumas folhas da cartilha que ela usou para nos educar, agora com a minha filha (e até antes mesmo! rsrs), estão sendo rasgadas, mas a da introdução dos livros ao cotidiano e do gosto pela leitura com certeza será mantida.
É que a mãe utilizava técnicas (talvez até sem se aperceber) muito boas para incentivar a leitura.
Íamos muito com ela a livrarias, feiras de livro, desde bem pequenas, e, de certa forma, o ambiente universitário também sempre nos propiciou isso, com Varais Literários, Horas do Conto e encenações.
O fato é que, pra ela, livro não era presente. Psicologicamente falando, acho que isso faz sentido. Uma criança pequena jamais trocaria um brinquedo por um livro, a não ser que a semente do gosto pela leitura já tivesse germinado. O livro do passeio de fim de semana era a cerejinha do bolo.
Segundo, levávamos sempre dois livros! Um nós escolhíamos, de acordo com o colorido, a capa, o assunto de nossa preferência, e outro a mãe escolhia e assim ia "guiando" nossas leituras, nos introduzindo aos poucos nos maravilhos universos de Monteiro Lobato, Ruth Rocha, Ziraldo, Cecília Meirelles, Érico Veríssimo, Lygia Bojunga, Urda Klüeger, e de todos os clássicos (de Capitães da Areia a Dom Quixote).
Em mim a semente germinou... cresceu... floresceu... também porque sempre foi muito regada! E agora espero que dê frutos, perpetuando o gosto, o hábito, o prazer, através da minha filha.
E, realmente, até agora a Duda ADORA livros, ouvir e contar histórias!
Tomara que continue assim!
Ai que fofa Lú.
ResponderExcluirLindo isso, esse gosto pelos livros. Eu, por exemplo, amo entrar em sebos, nossa, aquilo lá, mesmo com aquela poeira toda, é um sonho pra mim!!Pena que ando sem tempo pra degustar uma tarde num sebo...ai aii...rsrs
Beijos e lindo final de semana.
Tua filha é lindinha.
ResponderExcluirTenho certeza que ela vai gostar da leitura como a mae.
bom findi.
bjs.
Fer, tenho rinite alérgica, não dá!!! rsrs
ResponderExcluirGê, obrigada! Bom findi!
Beijos!
Que exemplo lindo, Lú! Se todos os pais seguissem o teu exemplo (com certeza) o mundo seria muito melhor!! "A leitura enobrece a alma" Ah, fiquei curiosa com estas aulas de conto de histórias na lagoa. Vou dar uma passada por lá, e aí quem sabe depois trocamos idéias. hahaha. beijão grande linda amiga devoradora de livros :)Ah, pelas tuas palavras a Duda será uma Lú melhorada :)))))))
ResponderExcluirObrigada, Jú! Tu sempre enchendo cada cantinho dos blogs de doçura, né?!
ResponderExcluirClica no link Barca dos Livros dessa postagem e terás acesso a toda a programação!
A leitura de Sheakespeare com a Tanira na quinta à noite tb deve ser o máximo!
Beijão, amada!