Mudanças a assustavam.
Talvez pelas poucas referências que tinha, o lar lhe era tão importante.
O período entre a desconstrução de um e a formação do outro imprimia sempre a desagradável sensação de "homeless".
Total abandono.
Solidão.
O ninho ficava em desordem, suas coisas não tinham mais cor, cheiro, gosto ou tom e custavam a retomá-los. Teimavam no desalinho. Assimétricas. Tortas.
Dessa vez sabia que seria tudo ainda mais diferente.
E tinha medo, tal como se fora uma criança.
Ainda assim cogitava a quinta mudança adutal.
Nossa, Lú! Esse post serve muito para mim. Tenho tanto medo de mudanças...grrrrrr
ResponderExcluirMas que venha a mudança!!!!!
Ando um pouco afastada do mundo blogal amiga, mas sempre que posso estou por aqui te incomodando. hihih. ADOROOOO!
Incomodando? Não... adocicando meus posts!
ResponderExcluirBeijos, lindona!