sábado, 21 de agosto de 2010

The Slave Sonets

Soneto LVII
"Sendo-te escravo, só posso aguardar
Que teu desejo me indique o momento.
Cada hora minha é um longo esperar,
Até que eu possa te servir a contento.
Em tuas demoras com paciência,
- És soberana dos anseios meus -
Encontro doçura na amarga ausência,
Mesmo que digas para sempre, adeus.
Não ouso te perguntar, enciumado,
Nem por onde andas, nem o que fazes.
Mas, triste escravo, aguardo-te calado,
Enquanto outros contentas e te aprazes.
Meu amor obedece a teu desejo
E cego busca o mal que nele vejo."

2 comentários:

  1. Olha a cara do cara na foto?

    De perplexidade e doçura.

    Que fofo.

    E adorei o gelo para o chicletão lá no Paulo!

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