quarta-feira, 14 de julho de 2010

Buenos Aires

Antes de ir, buscando informações sobre a cidade, me deparei com essa entrevista concedida pela Maitena à Folha de São Paulo. Seguir algumas das boas dicas valeu a pena!!!
Ei-la:
Folha - O que você recomenda para fazer num dia com sol e num com chuva em Buenos Aires?
Maitena Burundarena - Num dia de chuva, há livrarias magníficas para ir. Uma no bairro Norte, a El Ateneo (Santa Fé com Robamba), fica num lugar onde funcionava um teatro. Ela conserva os palcos superluxuosos, o cenário, onde há um bar, e uma cúpula impressionante. Há todos os tipos de livro, e a seção infantil, com cadeiras e mesas pequenas, é um lugar muito bom para passar um par de horas com as crianças. A duas quadras dali fica a loja de discos Notorious (Callao, 966), onde é possível escutar uns discos interessantes num ambiente muito "cool". Há um bar que dá para um jardim e, em várias noites, há música ao vivo. Outra livraria que recomendo é a Boutique del Libro (Thames, 1.762), em Palermo, cheia de objetos, edições especiais e livros para os que os amam.
Num dia de sol, iria passear pela Recoleta, pelo cemitério e pelos parques, passando pela feira de artesanato. Almoçaria em Puerto Madero, em algum restaurante com vista para a ponte de Calatrava (fomos ao Il Gato). À tarde, iria a San Telmo, o bairro colonial, cheio de antiquários e de ruelas de pedras. Se fosse um domingo, comeria no Telmo Bar (Carlos Calvo com Bolivar), uma pequena pensão, baratíssima, onde são feitos uns malfatti de espinafre gloriosos. Outros restaurantes de que gosto são o Oviedo (Olazábal, 5.501), onde se come como os deuses, em um ambiente bastante informal, mas muito elegante, e o Sifones & Dragones (Ciudad de la Paz, 174), que só tem quatro mesas, com cozinha à vista, ao lado da mesa, show de cozinheiros e uma carta de vinhos muito moderna. É um lugar especial. O Green Bamboo (Costa Rica, 5.802) serve pratos orientais sofisticados e belíssimos e sucos de frutas exóticas, num ambiente escuro e misterioso.

Folha - Os roteiros para homem e mulher seriam diferentes?
Maitena - Não, não seriam passeios diferentes, a não ser para sair às compras, não? O passeio depende muito da característica de cada um. Algumas pessoas eu levaria a um museu, como o Malba (Figueroa Alcorta 3.415), que é ótimo (fomos também no Museu de Arte Decorativa em Palermo); outros, ao hipódromo de Buenos Aires, que é fantástico. Ou ao estádio da Boca, para ver uma partida emocionante. Outros, poderia levar ao Parque Japonês, para caminhar sobre pontes vermelhos e alimentar os peixes, ou à reserva ecológica e andar de bicicleta ao lado do rio. O zoológico de Buenos Aires também é muito lindo e está no meio da cidade.

Folha - Que suvenir você indicaria para levar de lembrança?
Maitena - Depende. Minha loja preferida é a Tramando (Rodriguez Peña com Posadas), de pesquisa têxtil e moda de um nível criativo altíssimo. Virando a rua, Perez Sanz trabalha com metais e pedras e faz umas peças incríveis. Desde jóias até cintos, tudo com um talento bárbaro. A Calma Chicha (Honduras, 4.925), em Palermo, tem objetos divertidos para casa, de todos os preços. Finalmente, uma boa garrafa de vinho de Mendoza, algum Catena Zapata, é sempre uma boa lembrança.

Folha - O que você faria com um amigo que não comesse parrilla?
Maitena - Levaria para comer na Dominga (Honduras, 5.618), que tem de tudo. E, se não quiser comer nada, pode tomar uma boa bebida e se divertir somente olhando as pessoas.

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