quinta-feira, 4 de março de 2010

Voltando a soprar

 
O vento sempre me encantou...
Quando chego em algum lugar é das primeiras coisas que percebo: está ventando?
Vem de onde? É fresco? Abafado? 
Tem cheiro?!

A nativa por quem o protagonista de "Dança com Lobos" se apaixona 
atende por "Vento-nos-cabelos".
Feche os olhos... Consegue sentir?! Não é uma delícia?!

Na minha cidade natal, entre o rio e as montanhas, é raro... 
e quando cai é cálido tal qual o hálito de um segredo...

Na cidade onde cresci é frequente.
O nordeste morno, o sul gelado...
e sempre com cheiro de mar...
Talvez por isso invariavelmente abro o vidro do carro quando cruzo a ponte...
Sinto o vento... me sinto em casa...

Na minha cidade do coração nunca havia sentido
e isso muito me entristecia...
Eis que num domingo estávamos passeando no parque, quando fui surpreendida 
por um vento fresco no rosto...
Instintivamente me voltei para a direção de onde vinha... fechei os olhos e disse, encantada:
"O vento!!!"
Quando os abri percebi que era apenas um helicóptero...
(rendeu boas risadas!!!)

P.S.: Andréa, obrigada pelo sopro, querida!

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