Foste meu amigo, amante, companheiro, até por me fazer descobrir o que não gosto...
o que não quero.
o que não quero.
Nada nunca teve limites, ou talvez tenhamos testado com liberdade vários deles...
Estás tatuado em mim.
É claro que isso tudo também é da minha essência, senão assim não teria sido,
pelo menos não com tanta intensidade...
Por isso as tuas reações agora me surpreendem...
Por onde andaste todo esse tempo que agora não me reconheces?
Mais voltado pra fora do que pra dentro?
Porque sempre fui e me mostrei como uma combinação de todas elas:
a romântica, a companheira, a puta, a menina, a profissional, a sonhadora, a pragmática, a prendada, a mãe, a amante, a intelectual...
a espanhola, a portuguesa, a germânica...
a espanhola, a portuguesa, a germânica...
a Lúcia, a Amélia, a Luíza...
essa ânsia!
Todas me habitam! Nenhuma me divide.
Agora, pela solidão que me preenche, é natural colocar pra fora com muito mais intensidade...
e floreio, invento, crio mais personas...
e rio, grito, choro, lamento, me divirto, reclamo, relembro...
Me recrio nesse pequeno espaço que agora construo sozinha.
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